29 Mar
Alguns tipos de violência

Abuso físico – Significa o uso da força para produzir injúrias, feridas, dor ou incapacidade em outrem. Ato moderado: Ameaças não relacionadas a abuso sexual e sem uso de armas; agressões contra animais ou objetos pessoais; violência física (empurrões, tapas, beliscões, sem uso de instrumentos perfurantes, cortantes ou que causem contusões). 

Abuso psicológico – Nomeia agressões verbais ou gestuais com o objetivo de aterrorizar, rejeitar, humilhar a vítima, restringir a liberdade ou ainda, isolá-la do convívio social. Ato severo: Agressões físicas que causem lesões temporárias; ameaças com arma; agressões físicas que causem cicatrizes; lesões de caráter permanente, queimaduras; uso de arma. 

Abuso sexual – Diz respeito ao ato ou jogo sexual que ocorre na relação hétero ou homossexual e visa estimular a vítima ou utilizá-la para obter excitação sexual e práticas eróticas, pornográficas e sexuais impostas por meio de aliciamento, violência física ou ameaças. 

Negligência ou abandono – Ausência, recusa ou deserção de cuidados necessários a alguém que deveria recebê-los.

Gatilhos 

Os gatilhos mentais são agentes externos capazes de provocar uma reação nas pessoas e tirá-las da zona de conforto. Em outras palavras, são estímulos que agem diretamente no cérebro. Mas não se trata de hipnose ou algo do tipo, pois a base dos gatilhos mentais está na psicologia. 

Devemos nos utilizar desses gatilhos de forma positiva, não para acusar ou lembrar alguém de algo condenável que fez no passado, pois isso apenas geraria mais conflitos, mas para estimular bons pensamentos e sentimentos. 

Aprendizados na família 

Não herdamos apenas a cor dos olhos ou a casa de família. A nossa identidade e a forma como gerimos as emoções também são uma herança, está na nossa memória e no inconsciente. Este legado molda-nos para sempre e, se não estivermos despertos para ele, podemos acabar a repetir padrões disfuncionais do passado e a viver traumas e ansiedades que não são nossas. 

Vários conflitos que vivemos podem ter sido herdados de nossos ancestrais. Precisamos entender a origem dos conflitos para conseguirmos lidar da melhor forma com os mesmos. É mais ou menos evidente que o nosso pai, a nossa mãe, a relação que têm entre si e que têm conosco nos define para sempre. 

Mas nem sempre é muito óbvio como. Podemos replicar os mesmos padrões ou podemos fugir deles. Mas há outras pessoas, relações, ideias e crenças que nos moldam: a forma como se falava de sexualidade em casa, as posições políticas e religiosas, o valor que se dava ao trabalho, ao dinheiro e à família, aquele tio que sempre nos apoiou ou uma avó cuja história de vida foi uma referência. 

As escolhas alargam-se quando há muitas referências, mas, mesmo assim, escolha nem sempre é a palavra certa. A herança emocional, na realidade, demonstra que somos um pouco menos livres do que pensamos. 

A família – a primeira forma de sociedade com que nos contatamos, em que aprendemos as primeiras regras e sentimos os primeiros afetos começa a moldar quem somos ainda antes de darmos os primeiros passos. Os pais são centrais e uma base segura de onde partir e onde voltar. 

Não é por acaso que, tradicionalmente, os psicoterapeutas lidam com muitas questões relacionadas com a família, com as recordações e emoções de infância. E que as questões mais abordadas são experiências que revelam carências de amor e de reconhecimento. Pessoas que se sentiram abandonadas e negligenciadas, comparadas e criticadas, que sentiram que os pais não gostavam delas, que eram agredidas, que se sentiam invisíveis ou um estorvo são alguns dos problemas mais frequentes.