Nas palavras de Brené Brown, a autenticidade é “A prática diária de abandonar quem nós pensamos que devemos ser e abraçar quem somos”. É uma expressão daquilo que é verdadeiro e legítimo em nós.
Tem a ver com a nossa constituição humana, que podemos acessar e aceitar. Está relacionada com o reconhecimento de que somos ao mesmo tempo construtivos e destrutivos, bons e nem tanto.
A minha honestidade e autenticidade abre espaço para minha singularidade, embora mantendo minha conexão com o humano em todos nós. Gandhi associou a verdade (Satya) com firmeza (Agraha), pois entendia que a expressão da nossa verdade essencial e clara demanda uma atitude firme e constante e também um trabalho individual de autoconsciência que praticamos por toda a vida.
Seu movimento de libertação da Índia do domínio da Inglaterra ficou conhecido como a “Força da Alma”, Satyagraha. A autenticidade pode ser cuidadosa e respeitosa, é uma força corajosa e não-violenta que trazemos na nossa comunicação, para falar do que sentimos e necessitamos.
Onde não há autenticidade, não há transparência nem intimidade, consequentemente não há envolvimento empático. Falta conexão. A relação humana se torna objeto de manipulação, de dominação e até mesmo de repressão e violência.