"Eu não vou desperdiçar esta vida odiando o único corpo que terei". Li esta frase, reli umas 10 vezes.
Aparentemente tão genérica e boba, mas, olhando bem, irradia sabedoria. Bem, odiar o próprio corpo, rejeitando-o, tratando-o de qualquer jeito, sem respeito, sem se importar com a forma de nutri-lo.
Deixando-o inerte, sem oxigenar decentemente. Sem o hidratar suficientemente. Tantas são as formas...E, é o único! Nosso "veículo" terrestre é nosso corpo, nosso templo, graças a ele temos a oportunidade de experimentar a vida na Terra e sua materialidade.
Tratá-lo com desdém é ser ingrato a tudo isto, ao processo como um todo. Nega-lo é negar a Terra em si, negar Gaia.
Deixá-lo de lado é barrar a entrada do amor próprio. Negligencia-lo é jogar fora o milagre da vida e suas infinitas possibilidades.
Eu não vou desperdiçar esta vida odiando o único corpo que terei. Ame-se, das pontas dos cabelos aos dedões dos pés.
Nossas eventuais "imperfeições" é o que nos faz únicos. Muitas vezes nossa maior força habita justamente onde pensávamos ser nossa fraqueza.