27 Jun
Conexão e pertencimento

Muito se fala a respeito de propósito e missão. Perguntas como "o que estou fazendo aqui?", "da onde viemos?", "para onde vamos?" estão cada vez mais frequentes.

Busca-se uma conexão superior há tempos, a raça humana observa o céu e se orienta por ele desde os tempos mais remotos, desde a época dos caçadores-coletores. Ou seja, desde lá, os homens prestavam atenção aos sinais, aos céus e também ao mundo invisível.

São inúmeros os desenhos de seres gigantes, com asas, capacetes, supostas máscaras de oxigênio. Agora, é curioso refletir que o homem das cavernas respeitava dia, noite, sol, lua e as fases do ano, vivia a sua vida: plantava, caçava, enfim, com base nesses astros e suas variações.

E nós, milhares de anos depois, simplesmente passamos a ignorar toda essa gama de informações, de interferências, de ciclos. Passamos a nadar num oceano onde a maré é ignorada.

Ora, se as civilizações antigas se guiavam pelos astros, pelas estações, buscavam respostas vindas dos céus. Supostamente tiveram contato com diversos seres (vide "Eram os deuses astronautas?"), nós, hoje, duvidarmos de toda essa existência é absurdamente incompreensível.

Do que adianta toda evolução tecnológica se a fé foi deixada de lado? Do que adianta todo avanço científico se a conexão com a Terra e com o sistema solar, enfim, com o todo, foi abandonada?

Perguntas como o que estamos fazendo aqui, da onde viemos e para onde vamos não serão respondidas unicamente pela ciência. É preciso expandir um pouco os horizontes, voltar a se conectar com o TODO ao nosso redor, voltar a respeitar os ciclos que nos rodeiam e permeiam. 

Conectarmo-nos é essencial para nos sentirmos pertencentes!

Aí então, seremos capazes de obter respostas mais significativas. Até lá, nada passará de distração atrás de distração. Porque, talvez, só talvez, nós possamos ter vindo lá do alto, e nossa mais primitiva origem já desconfiava de algo.