Temos uma gama de conflitos que nem se quer temos consciência deles. Isso acontece porque estamos em um nó (emaranhamento) de conflitos com nosso sistema familiar, a exemplo: padrões de repetição como vícios, violência, comportamento, traições, problemas financeiros, questões de saúde, conflitos amorosos, etc.
A questão é que a maioria deles é inconsciente e ligado a nossa família. A verdade é que, para harmonizá-los, a família precisa de pertencimento, de equilíbrio entre o dar/receber e de hierarquia, as leis sistêmicas da constelação familiar.
É um método psicoterapêutico que estuda os padrões de comportamento de grupos familiares/sociais/organizacionais através de suas gerações como forma de resolução/visualização de conflitos, de emaranhamentos familiares, amorosos, profissionais e de qualquer natureza. Na prática, dissocia tais questões da mente e posiciona os personagens/representantes em um cenário fluído em busca de equilíbrio.
Quando uma pessoa "estranha" é convocada para representar uma família ou uma pessoa de grupo familiar, mesmo que não a conheça, acaba reproduzindo sintomas físicos e comportamentos similares desse grupo ou pessoa sem necessariamente saber algo a respeito dela. Isso acontece por ativar em nós a empatia, um instrumento da mente capaz de se colocar no lugar do outro.
Na prática, a Constelação Familiar demonstra que muitos de nossos problemas, doenças, incompreensões e sentimentos ruins podem estar ligados a outros familiares que passaram por essas mesmas adversidades, mesmo que não os conhecendo.
Esse método explica que há uma repetição de comportamentos ao longo das gerações mesmo que inconsciente, havendo norteadores baseados em três princípios:
1) A necessidade de pertencer ao grupo;
2) A necessidade de equilíbrio entre o dar e o receber nos relacionamentos;
3) A necessidade de hierarquia dentro do grupo ou clã.
Essas "ordens" atuam em todos nossos relacionamentos, familiares, amorosos, etc, de sorte que a conexão harmoniosa com essas ordens nos dão uma sensação de paz e nos faz sentir acolhidos e pertencentes a um grupo.