A força do amor busca caminhos que nos satisfaçam em todos os sentidos, apaziguando nossos anseios, condicionando à aceitação tudo o que vem.
Trabalha compreendendo, respeitando e agindo de acordo com a realidade; não faz exigências, apenas ilumina o que foi jogado no escuro pela força mental.
A paciência é outro importante ingrediente para o processo evolutivo, fundamental para garantir que todas as etapas serão vencidas dentro do seu tempo necessário, nem sempre do tempo que queremos.
Para trazer nossa força interior no dia a dia, podemos fazer as pazes com nós mesmos, atender nossas necessidades e nos alimentarmos de bons conteúdos.
Importante é acolhermos nossas sombras, nos encontrarmos com elas, para então possibilitar reconhecermos nossa luz.
Ao não acolher nosso lado sombra, projetamos tais características nos outros.
A sombra humana é tudo aquilo que escondemos de mais imperfeito ou reprimido em nós.
Podemos guardar também longe da consciência (na sombra) talentos, habilidade artísticas, alegrias, leveza e autoconfiança.
Somente quando tomamos consciência da nossa sombra nos tornamos humanos reais e inteiros.
Negar nossos sentimentos não fará com que desapareçam, devemos olhá-los com amorosidade e coragem.
Acolher nossa sombra não significa aceitar os males feitos, mas sim conversar e dizer que prefere seguir o caminho da luz e da paz interior.
Carl G. Jung chamou de sombra todas emoções que temos vergonha de sentir e manifestar, construído ao longo da nossa primeira infância (0 – 6 anos), período em que aprendemos o que é certo e o que é errado, através de padrões familiares, sociais e religiosos.
Vale ressaltar que não se trata apenas de aspectos ruins ou vergonhosos, pois uma criança ao reprimir o sentimento não sabe se poderia ser um potencial, só entende que aquilo não traz a sensação de ser amado e admirado.
Nossa coragem geralmente está escondida nas sombras: a sabedoria de respeitar nossos limites internos e defender nossos muros de contenção de respeito e dignidade, pois esta anda de mãos dadas com a vulnerabilidade, característica quase sempre reprimida.
A guerra da confusão interna terá fim quando libertarmos nossa sombra da prisão inconsciente, alcançando a luz da consciência e nos tornando um só, sombra e luz simultaneamente