Desfrutar da vida consiste em tirar proveito também dos dias "não tão bons". Nem todos os dias serão ensolarados, céu azul sem nuvens; haverá neblina, chuva, dias mais fechados, e eles são extremamente importantes, fruto da criação Divina.
Ao quebrarmos o ciclo automático de reclamar ou nos frutrarmos ao nos depararmos com esses dias, começamos a tentar notar como tirar proveito deles. Pois, existem dias assim, logo, exercem alguma função, por óbvio, nada na natureza é em vão.
Às vezes é a ambientação necessária para um momento mais introspectivo, olhar mais para dentro, recolher-se um pouco em si. Uma oportunidade de desacelerar, respirar, traçar novas rotas ou melhorar, adaptar, as já existentes.
Tudo tem um porquê de existir. Não fossem os dias "ruins", os "bons" não existiriam, certo? E, no fundo, não existe isso de "bom" e "ruim", apenas são diferentes em essência e propícios para atividades diversas, e esta diversidade que cria muito da magia em estar vivo, em se aventurar pela vida.
Esta variação auxilia em quebrarmos ciclos repetitivos, em evoluirmos, em irmos nos tornando sempre um ser novo, dia após dia, melhorado, mais adaptado com a nova realidade, mais completo de si. Aproveitar todo dia, um após o outro, da melhor forma possível, independente de como ele se apresente.
Isto vinculado ao respeito próprio, ao acolhimento e aceitação, gera uma transformação equilibrando e harmonizando ainda mais nossa vibração. Pois deixamos de ser reféns daquilo que classificamos como "dia bom para ser vivido", seja em relação ao clima, ao tempo, à nosso estado emocional, etc.
Ao quebrarmos esse rótulo, podemos ver beleza e o divino em todos os dias e não mais somente na rotulagem criada por nosso ego.