Gentileza – É preciso nos tratar com a mesma gentileza e cuidado que trataríamos um amigo, não é difícil entender por que um pouco de autocompaixão faz bem: pessoas assim evitam fazer críticas destrutivas a si mesmas ou fazer generalizações negativas (do tipo “eu SEMPRE estrago tudo”).
Além disso, elas veem seus problemas e falhas como parte normal da condição humana. Sem dramas. Não é fácil olhar para si mesmo e pensar que os seus próprios pensamentos te machucam e te limitam, como um chefe malvado que só mostra os seus defeitos. Mas é a realidade.
Humanização – É praticar a humanidade que já existe em cada um de nós, mas desta vez, conosco. Somos mortais, ou seja, vulneráveis e imperfeitos. Um alívio perceber o mundo assim, tira toda a pressão desnecessária que as coisas não são boas o suficiente ou que não somos bons o suficiente.
Aliás, o que é ser bom o suficiente?! De onde vem essa ideia maluca que devemos ser as melhores pessoas em tudo que fazemos?! Chorar no trabalho não pode, mostra vulnerabilidade. Dizer “eu te amo” é um jogo, quem fala antes ganha. Ou chego em primeiro lugar, ou tudo foi em vão.
Como diz Rosenberg em seu livro (CNV), precisamos nos perdoar quando formos menos do que perfeitos.
Atenção plena - A atenção plena ou mindfulness sugere observar as nossas emoções, relacionando as nossas experiências pessoais com as dos outros na mesma situação. Dessa maneira, podemos ampliar a nossa perspectiva.
O papel de observador corresponde em enxergar os sentimentos de sofrimento, dor e angústia como eles são. Sem julgar, tentar suprimi-los ou negá-los.
Não dá para ignorar a dor e sentir compaixão ao mesmo tempo. Assim, a atenção plena requer não ficar super identificando os pensamentos e sentimentos, para não ficarmos presos numa corrente negativa.