Envelhecimento

O processo de envelhecimento quando tido com bom humor, aceitação e abertura a conhecer o novo é tão empolgante e cheio de histórias para contar. Lembrar-se de coisas do passado que faziam sentido e hoje não fazem mais, ao passo que damos início a inúmeras outras atividades hoje, que nesse mesmo, passado jamais imaginaríamos estarmos fazendo.

Lugares, amigos, gírias, estilo de se vestir, músicas, alimentação, absolutamente tudo está em constante transformação. Tudo se modifica a todo tempo e a cada segundo criamos uma nova versão de nós mesmos a partir do somatório daquilo que colocamos nossa atenção.

Apegar-se ao passado é se prender no tempo, e nós, tal qual o universo, estamos em constante expansão. Para esta expansão seguir o seu rumo natural, é preciso estar liberto da prisão das memórias do passado, liberto do tempo já vivido.

Desta forma, o que há pela frente chegará com maior fluidez, no lugar daquilo já sem sentido para o nosso "Eu atual". Criamos amarras para nós mesmos, acreditando ser os momentos bons vividos o suficiente para passarmos o resto da vida.

Mal sabemos das inifinitas possibilidades, inúmeras descobertas, incontáveis experiências disponíveis para nós neste universo extremamente diversificado. Como diz a música: "Eu sempre admirei o desapego. Esse sossego em deixar. O vento te levar. Pra onde você tem que estar ".

Deixe o vento agir em sua vida. Manter-se estagnado naquilo que você acredita ser bom, preso em coisas já vividas é se limitar, é limitar o seu potencial enquanto indivíduo único. Não deixe de aproveitar o presente, que é o único momento de fato hábil a construir quem você é, passado e futuro escapam do nosso controle. 

Enfim, envelhecer é bom demais.