O desenvolvimento, principalmente de inteligência emocional, é um grande auxílio para caminharmos por esta vida terrana. Desta forma, somos mais capazes de não nos deixar levar pelo fluxo contínuo e altamente oscilante de emoções, impedindo que nos envolvamos com tudo a todo instante.
Saber se posicionar acima e não simplesmente reagindo às emoções. Pena, culpa, inveja do outro provavelmente são as principais amarras que nos conectam e amarram aos problemas alheios, não só baixando nossa vibração e nos tornando vulneráveis às energias mais densas, mas também nos emaranhando, nos amarrando mesmo ao campo da suposta vítima, seja por pena ou culpa ou da pessoa invejada.
Acompanhar tragédias, notícias de desastres de nada nos informa e em absolutamente nada nos auxilia; apenas nos mantêm baixos, vibracionalmente falando. Ainda, sentir pena é muita prepotência, pois assumimos não só que Deus não existe e é injusto, por fazer tal pessoa sofrer, além disto estamos afirmando que aquele ser é pequeno, inferior e incapaz de lidar com seus próprios problemas.
Sentimento de pena, obrigatoriamente depende de uma hierarquia onde o ser objeto de pena é inferior àquele que emana a pena. Sentindo pena você não só descarta a existência de um Deus justo, de todo um sistema de carma, lei do retorno, do dar e receber, como ainda se põe superior àquele outro indivíduo, afirmando este ser medíocre, no sentido de incapaz.
Isto é apenas uma das inúmeras formas de estar no mundo e SER do mundo, em contribuir para propagação do sofrimento, desigualdades, medos e inseguranças. A mudança deste panorama exige estarmos sim no mundo para transformá-lo, mas não ser dele, vibrarmos em frequências acima desta camada densa.
Somente assim criaremos e manifestaremos uma realidade abundante e próspera, onde amor, diplomacia e respeito reinarão. Que possamos nos envolver única e exclusivamente com a nossa vida, não permitindo que outros interfiram nela sem que solicitemos e que nós mesmos não nos metamos nas vidas alheias sem que nos peçam.