De certa forma, acaba-se por vincular a prática da fé a algo inerete a práticas religiosas. Em linhas gerais, pensa-se em Deus, em espiritualidade ligando a alguma religião, quase que, exemplo do catolicismo, insinuando que Deus está apenas na Igreja e meu contato com Ele depende da minha ida até lá.
As religiões foram criadas pelo homem. Elas se baseiam em ensinamentos deixados por grandes mestres, mas com adaptações e, principalmente as ocidentais, meios de impregnar o medo e te tornar dependente de algo externo.
O mais curioso de tudo, é que TODOS os mestres, de alguma forma ou de outra, baseiam as suas mensagens no AMOR e no INTERIOR. Ou seja, a criação das religiões surge a partir dos divinos ensinamentos deixados para nós com adaptações à uma espécie de escravização.
Isto afasta pessoas que não se veem como meros carneiros em meio ao mundo, pessoas que não tomarão tudo que ouvem como verdade universal, pessoas que não se cegarão às infinitas possibilidades do Universo. Porém, estas pessoas não se afastam somente da religião, mas sim da espiritualidade, mas sim de Deus, mas sim do espírito, mas sim, por fim, de si próprias, pois Deus é o espírito, o espírito é Deus, e nós somos espírito.
E o pior de tudo, inconscientemente, estas pessoas, capaz de pensarem por si, de terem autonomia, de terem coragem de agir com base naquilo que os seus corações mandam, que não se corrompem por desejos do ego, passam a se odiar. De forma inconsciente, rejeitar Deus, rejeitar o espírito, rejeitar a nossa essência, é rejeitarmos a nós mesmos.
O mundo pode ser cruel às vezes, mas isso está chegando ao fim. Quanto mais farois de luz e amor despertam mundo afora, mais aceitação, acolhimento e verdade é espalhada pela Terra. Esta transformação para o amor está a todo vapor, e é um caminho sem volta.