Como deveríamos combater uma guerra? Com revolta, indignação, raiva e ódio? Julgamentos, apontamento de dedos, brigas e discussões? Mantendo nosso ponto de vista contra tudo e contra todos?
Seguindo dessa forma, tentemos fazer uma projeção futura, como ficará o nosso entorno, como ficaremos nós mesmos com tanta energia sendo transformada em negativa, permanecendo ao nosso redor, sustentada por nós próprios. Quantos se afastarão de nós, quão cego ficaremos, movidos pela ira; até aqui só pensando no microcosmo.
Vamos expandir ao macro: qual impacto esse comportamento trará ao mundo, como modificaremos a situação adversa de extrema dor e tristeza a partir deste padrão? É de se parar para pensar um pouco antes de simplesmente tomar posição e se cegar.
Agora, um outro exercício, ao nos mantermos em paz, envolto de bons pensamentos, emanando amor, compaixão, harmonia; apesar do nosso entorno estar do avesso, como ficaria o mundo à nossa volta? Nosso mundo particular, o micro. Nós, familiares e amigos próximos, vizinhos, nossos contatos rotineiros, será que traríamos algum conforto, alguma espécie de fôlego extra, alguma possibilidade de enxergar outro viés da situação, sem ser o afundamento em problemas, dificuldades e sofrimentos?
E tratando do macro, como a guerra em si, como a situação adversa ficaria, estaríamos contribuindo, o mínimo que seja, para o fim ou para a propagação dela? É importante fazer essas reflexões e conscientemente decidirmos o que é melhor não apenas para nós, mas também para a situação externa em si, para adotarmos a conduta mais alinhada com aquilo que de fato queremos.
Pense, as pessoas que marcaram a história com seguidores e seus ensinamentos sendo propagados por aí, os grandes nomes, o que eles têm em comum? Qual a diferença entre um seguidor de Adolf Hitler e um seguidor de Jesus Cristo, qual objetivo possuem, o que pretendem construir?
Que possamos respeitar toda e qualquer forma de vida, honrando o seu trabalho, honrando aquilo que possam considerar digno. Mas, que a divergência não nos faça titubear em nossa jornada, que sigamos a luz, firmes e fortes, pedindo por ajuda e guiança a todo e qualquer momento que acharmos necessário.
E que possamos expandir nosso amor para com nossos irmãos que julgam digno trabalhar para "o outro lado da força", e está "tudo bem". Nós aqui, eles lá, e a dualidade da Terra se perpetua por mais um período de tempo, até que o amor propagado pela luz atinja o mais profundo de suas essências e ilumine suas sombras, transformando-nos uníssonos para com o trabalho em prol da luz.
Enquanto não atingimos este ponto, livremo-nos de todo e qualquer julgamento, pensamento de arrogância, egoísmo, prepotência, superioridade. Somos todos filhos de Deus, todos possuímos o divino em nós, independente do que consideramos dignos ou não.
Que o amor e a verdade vençam ontem, hoje, amanhã e sempre.