Por vezes nos pegamos assistindo, observando, presenciando tragédias mundo afora, nos indignamos, sentimos raiva, tristeza, pena, uma série de emoções e ao terminar, voltamos às nossas vidas cotidianas. Mas, como ter impacto, de fato, para mudar algo nesse mundo caótico de hoje?
Como deixar de ficar sentado esperando que governo, estado, polícia, que alguma instituição externa ou alguém de fora faça algo por esta e se movimentar? Como sair da reatividade e ser proativo na criação de um novo mundo, mais harmônico?
Difícil intervirmos diretamente nos problemas de tráficos humanos e de drogas, manipulações midiáticas, controle farmacêutico, escravização por dívida. Mas, talvez o que possamos fazer, é começar por nós, trabalhar o nosso interior, permitir com que nos libertemos das amarras que nos prendem à ciclos repetitivos e viciosos, bloqueando nosso progresso enquanto indivíduos, material e espiritual.
Equilibrarmos o nosso próprio campo, expandirmos a consciência crística em nós para levarmos conosco aonde formos. Vivermos com amor, leveza e gratidão, estando no mundo, mas não sendo dele, como ensinou o Mestre Jesus, interagindo com os demais seres vivos aqui e agora sem se deixar levar pelos problemas e dificuldades da Terra atual.
Não ser um tolo achando que está tudo perfeito e mil maravilhas, não é sobre ignorar e fazer pouco caso com a dura realidade do nosso planeta. E sim ter sabedoria para se sobrepor diante disto e não se permitir ser levado pela maré da baixa vibração, não se permitir ser paralisado diante das adversidades.
É conseguir seguir em frente, dia após dia, levando a sua luz por onde for, criando raízes cada vez mais fortes em prol do Bem Maior. Sentir-se completo e próspero em todos os sentidos, pois está preenchido de si e do amor incondicional do Todo.
Talvez, uma boa forma de resolver os problemas do mundo, seja se aceitar enquanto indivíduo, se conhecer e num próximo passo, dar graça aos demais, pois a graça a você chega livre e contínuamente. Partilhe as coisas boas, foque nas coisas boas, ciente das adversidades, atento aos desafios, mas que a fé, coragem e força sejam a vela e o vento guiando-o mar adentro.