A grande maioria dos seres humanos concordam que, em algum momento, seja lá quanto tempo, viemos de um mesmo ponto. A teoria de que um mesmo ponto de origem criou tudo ao nosso redor é amplamente aceita.
Pois bem, assim sendo, tudo está conectado, sob alguma perspectiva, todos nós temos a mesma "matéria-original". Desde o reino animal, vegetal, mineral, etc, há vida em absolutamente tudo ao nosso redor e esta essência de vida se comunica entre todos, em algum nível.
Conforme nos libertamos de julgamentos, pré-conceitos, e nos abrimos a sentir primeiro com o coração antes de racionalizar com a mente, via de regra deturpada com ilusões, sentimos levemente esta conexão. A partir deste ponto, fazer mal, agir com desrespeito, ter qualquer comportamento inapropriado se torna muito mais difícil.
Passa uma sensação muito próxima de automutilação, já que, em algum grau, estamos ferindo uma parte existente em nós mesmos. Enxergar o mundo desta forma vai, aos poucos, facilitando nosso convívio e pertencimento no planeta Terra.
Amar o outro como a si mesmo não se limita àqueles que você julga "merecedor" do seu amor/respeito. Não se limita ao seleto grupo de pessoas que você aceita por seguirem mesmos ideais que você. Amar não é encaixotar alguém num rol de características.
Condicionar não é amar. É ego, apego, carência, desrespeito, escravização, até um certo autoritarismo. Mas não amor.
Conecte-se consigo mesmo, conecte-se com tudo ao seu redor, da menor planta ao maior cão. Estamos todos juntos nesse processo evolutivo, apenas em momentos diferentes. Conectar não é sentir, conversar telepaticamente, é o simples e essencial: respeito.