Geralmente quando estamos conversando com alguém, principalmente se tivermos maior intimidade com a pessoa, costumamos comentar sobre outro alguém, ausente da conversa. E ao tecer comentários sobre um terceiro, por vezes entramos em linhas de julgar, de condenar determinada ação que fez ou deixou de fazer.
Interessante darmos atenção a isto, pois nossas conclusões acerca da vida deste alguém será extremamente limitada. Pois não teremos acesso às informações, às causas que possam ter levado esta pessoa em questão a realizar o ato questionável, duvidoso, criticável.
Também, não nos é permitida liberdade para invadir assim a vida alheia, opinar onde não fomos chamados é falta de respeito. Afinal de contas, não é muito aconselhável arrombar a porta da casa de alguém e entrar a força, não é mesmo?
Pois é, quando nos metemos, julgamos, opinamos, condenamos alguém, é basicamente o que acontece, em dimensões mais sutis do que a física. Ainda, fazendo isso, podemos acabar absorvendo cargas negativas da própria pessoa objeto da nossa atenção.
Toda forma, criaremos um campo densificado, negativo ao nosso redor, que poderá ou não atingir negativamente a pessoa de quem falamos, mas que certamente permanecerá no nosso. Portanto, aprender a opinarmos, falarmos, comentarmos apenas quando formos convidados a fazê-lo, ajudará muito para que elevemos nossas vidas e vivamos cada vez mais conectados com nós mesmos.
Apenas a caráter de reforço: fofoca é algo terrível para todos envolvidos, quem fala, quem escuta e sobre quem é falado.