10 Jul
Mestre Confúcio

Confúcio nasceu em 551 a.C.. Apesar de ser descendente da segunda dinastia da China antiga, o império estava em queda e sua família não possuía recursos. Perdeu o seu pai aos três anos, por isso, desde cedo já passou a trabalhar e contribuir no sustento da casa.

Aos quinze anos decidiu dedicar sua vida em busca do aprendizado. O jovem Confúcio exerceu funções de pastor, vaqueiro, funcionário público e guarda-livros. Autodidata, além disto aprendeu letras, música e arquearia.

Aos 19 anos se casou, com quem veio a futuramente ter um filho. Foi nomeado para um cargo administrativo, realizava as atividades com grande zelo e eficiência, ganhando destaque.

Tendo vivido por muito tempo em meio à miséria, desenvolveu o desejo por uma posição de destaque. Contudo, o quadro da miséria ao seu redor fez com que ele gradualmente fosse sendo sensibilizado. 

Em um dado momento, ele não tinha mais o foco em conquistar posições de destaque e sim em ajudar a melhorar a vida do seu povo. Confúcio passou a se dedicar a apresentar os princípios filosóficos que desenvolveu entre os jovens. 

Ele criou uma escola para eles, visando instruí-los a respeito da justiça e do que faz um bom governo. Os pequenos grupos logo se tornaram inúmeros discípulos. 

Na sua escola, oferecia para seus alunos a possibilidade de estudar profundamente história, filosofia e literatura. Os alunos eram treinados para seguir carreira política. 

Segundo ele, um bom governo se baseava na preocupação do bem-estar, na felicidade dos indivíduos, no bom exemplo do uso do poder e na confiança na bondade humana. Também alertava que os governantes deveriam estar atentos ao que chamamos hoje de “bem comum”. 

Igualmente, o povo teria direito de se rebelar, caso visse que seus interesses não estavam bem defendidos. Os ensinamentos de Confúcio tinham como base a ética. 

Havia forte ligação com a previsão de normas de conduta. Ele acreditava que deveria haver esforço constante para o cultivo da própria pessoa e construção da harmonia social.

Os princípios de Confúcio tinham base nas tradições e crenças chinesas comuns. Favoreciam uma lealdade familiar forte, veneração dos ancestrais, respeito com os idosos e a família como a base para um governo ideal. 

A sua teoria baseava-se num critério mais realístico, onde a prática daria uma possibilidade real aos praticantes de sua doutrina viverem em harmonia. Apregoava a criação de uma sociedade capaz, culturalmente instruída e disposta ao bem-estar comum.

A aspiração de Confúcio era a criação de uma sociedade culturalmente instruída e empenhada pelo bem-estar comum. Para que isso fosse alcançado, o ser humano deveria buscar estas virtudes essenciais: Amor ao próximo, ser justo, ter comportamento condizente com os valores morais, ter consciência da vontade dos céus, cultivar a sabedoria e a sinceridade.

O confucionismo acredita que se as relações sociais estiverem harmônicas, a relação com o universo estará equilibrada e todos os seres viverão felizes e em harmonia. Nesse sentido, procura disciplinar todo tipo de relação social, a começar na família, que via como a base para a humanidade.

Mestre Confúcio é mais um integrante da Grande Fraternidade Branca e serve no 2º Raio, o Raio Dourado, que representa a 2ª Pessoa da Santíssima Trindade, também chamada “o Filho”. Seu complemento divino é Lady Soo Che, a Chohan deste raio de luz. Foi sucessor de Mestre Lanto, e seu retiro, o Templo da Precipitação do Raio Dourado, fica localizado no plano etérico no Royal Teton, planície do Wyoming, EUA. Esse foco ardente é consagrado a radiação, expansão e precipitação da Vontade Divina no mundo da forma. Deste foco ardente partem as instruções necessárias para promover o progresso da humanidade. 

A filosofia de Mestre Confúcio se baseia na bondade humana e pode ser resumida na frase: “Não faça aos outros aquilo que não gostaria que fizessem a ti”.