Gosto muito de um pensamento relacionado ao servir, a contribuir, ser útil de alguma forma ativa. Bem simples: fazer o melhor que se pode com aquilo que se tem aonde se está.
Por exemplo, ao ir jantar na casa de alguém, às vezes o melhor que podemos fazer naquele momento é estar 100% presente, sendo essa a nossa melhor contribuição alcançável para o momento, e tudo bem. Noutras, nosso melhor servir será lavando a louça da janta; talvez possa ser levarmos uma sobremesa para partilhar.
E assim por diante, respeitando os limites das relações ali existentes, nossos próprios limites e nosso alcance, mas, não deixar de tentar incorporar este servir, por mais simples que nos pareça o ato em nossa cabeça, já é algo, já traz movimento, já fortalece nossa energia. Fazer algo, ser um agente transformador, colocar-se em posição de ser útil, ser um canal de transformação, contribuir com a tão falada Nova Terra.
Essa contribuição pode ser tão simples quanto ouvir alguém desabafar, às vezes o melhor que você tem a oferecer naquele momento é a sua atenção; e tá tudo bem. Por mais ridículo que possa parecer, não é necessário realizar uma doação gigantesca, fazer um ato extraordinário em prol de alguém ou alguma causa; são os pequenos gestos, continuamente praticados, que resultam em verdadeiras mudanças.
Emprestar um guarda-chuva, emprestar um casaco, dar uma carona, emprestar dinheiro, enviar uma mensagem, fazer uma visita. Enfim, há uma infinidade de práticas possíveis e totalmente dentro de nosso alcance.
Doar o nosso tempo, sermos gratos por aquilo que recebemos, retribuir da forma que nos é possível; é mais do que o bastante, quanto mais se pratica, pensa e vive dessa forma, mais natural vai se tornando e melhor fluidez trazemos à nossa vida. Respeite o seu próprio espaço, esteja em lugares e na companhia de quem te trate bem, com o amor e respeito que merece, atente-se ao dar e receber, acredite, é simples e transformador.
Harmonize-se com o mundo à sua volta.