17 Sep
Superfluidade

Bloqueios emocionais, traumas, barreiras; fechamo-nos por episódios geralmente da nossa infância e nos contentamos em futilidades. Crescemos e evitamos mexer em nossas feridas por medo, insegurança, comodidade, enfim, diversas razões, mesmo que ali resida uma potencial transformação imensurável.

Toda e qualquer dor guarda ocupa espaço em nossos corpos e acarreta em algo negativo, esse processo é inevitável, faz parte da dinâmica biológica do ser humano. Conscientes ou não desse processo, ele acontece exatamente assim, refletindo no físico ou até mesmo no mental as dores emocionais. 

Então, aos poucos, no tempo de cada um, revirar um pouco esses episódios traumáticos e ir dissolvendo-os emergidos em amor. Acolher a criança ferida, machucada para aí então fortalecer o adulto duro, frio, que por medo de reviver tudo isto não se envolve, não se doa, não se entrega.

Fácil, difícil, não sei, cada processo é único, é pessoal, mas todos são sim um desafio. Porém, daqueles que vale a pena passar por e sair vitorioso, daqueles que trazem a sensação de alívio, de desprendimento desse peso do passado, de fortalecimento para lidar com o futuro.

Acolha-se, ame-se, harmonize-se.